domingo, 18 de julho de 2021

A RELAÇÃO DOS FENÔMENOS CLIMATICOS EXTREMOS COM O AQUECIMENTO GLOBAL

Temperaturas superando os cinquenta graus Celsius no Canadá e Estados Unidos, estiagens histórias no Brasil e devastações provocadas por chuvas torrenciais em países como Alemanha, Bélgica são sinais que comprovam que o aquecimento global já é uma realidade entre nós. As próprias lideranças políticas europeias concordam que é necessário urgentemente por em ação os protocolos assinados em encontros do clima, a exemplo da COP 15, em Paris.

Imagine populações de cidades do hemisfério norte, acostumadas com temperaturas abaixo de zero durante o inverno, de repente terem que suportar calor escaldante no verão. Nem o deserto do Saara tem ou teve temperaturas tão elevadas como os 52 graus registrados no Vale da Morte, nos Estados Unidos, no mês de julho último. Sem contar os incêndios devastadores que dizimaram uma vila inteira no Canadá. É possível que o próximo encontro do clima que ocorrerá na Escócia, em dezembro desse ano, as discussões serão concentradas nesses episódios extremos do clima.

A realidade é que encontros como esses são gastos milhões de dólares nas quase duas semanas com os preparativos e as delegações de chefes de estados do mundo inteiro. Somas financeiras tão aviltantes para propor acordos que ficarão somente no discurso.     Para que seja possível minimizar os efeitos perversos do aquecimento, seria necessário repensar o atual modelo econômico que se alimenta da exploração dos recursos naturais. O uso do carvão, do petróleo e outros produtos fósseis como fontes de energia teria que ser suprimida definitivamente da face da terra.

O fato é que o mundo hoje tem sua estrutura produtiva ainda alimentada pela queima desses combustíveis fósseis. China, Estados Unidos, Austrália, entre outros, contribuem com milhões de toneladas de resíduos fósseis liberadas diariamente à atmosfera. Sem atacar esse problema, como também o combate a destruição das florestas nas regiões tropicais como a floresta amazônica teremos certamente novos episódios extremos do clima como os destacados acima.  

Prof. Jairo Cesa    


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