A
RELAÇÃO DOS FENÔMENOS CLIMATICOS EXTREMOS COM O AQUECIMENTO GLOBAL
Temperaturas
superando os cinquenta graus Celsius no Canadá e Estados Unidos, estiagens
histórias no Brasil e devastações provocadas por chuvas torrenciais em países
como Alemanha, Bélgica são sinais que comprovam que o aquecimento global já é uma
realidade entre nós. As próprias lideranças políticas europeias concordam que é
necessário urgentemente por em ação os protocolos assinados em encontros do
clima, a exemplo da COP 15, em Paris.
Imagine
populações de cidades do hemisfério norte, acostumadas com temperaturas abaixo
de zero durante o inverno, de repente terem que suportar calor escaldante no
verão. Nem o deserto do Saara tem ou teve temperaturas tão elevadas como os 52
graus registrados no Vale da Morte, nos Estados Unidos, no mês de julho último.
Sem contar os incêndios devastadores que dizimaram uma vila inteira no Canadá. É
possível que o próximo encontro do clima que ocorrerá na Escócia, em dezembro
desse ano, as discussões serão concentradas nesses episódios extremos do clima.
A
realidade é que encontros como esses são gastos milhões de dólares nas quase
duas semanas com os preparativos e as delegações de chefes de estados do mundo
inteiro. Somas financeiras tão aviltantes para propor acordos que ficarão
somente no discurso. Para que seja possível minimizar os efeitos
perversos do aquecimento, seria necessário repensar o atual modelo econômico
que se alimenta da exploração dos recursos naturais. O uso do carvão, do
petróleo e outros produtos fósseis como fontes de energia teria que ser
suprimida definitivamente da face da terra.
O
fato é que o mundo hoje tem sua estrutura produtiva ainda alimentada pela
queima desses combustíveis fósseis. China, Estados Unidos, Austrália, entre
outros, contribuem com milhões de toneladas de resíduos fósseis liberadas
diariamente à atmosfera. Sem atacar esse problema, como também o combate a destruição
das florestas nas regiões tropicais como a floresta amazônica teremos
certamente novos episódios extremos do clima como os destacados acima.
Prof.
Jairo Cesa
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