terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Armadilhas e Manobras que Envolvem o Plano Diretor de Araranguá
Depois de quase dois anos de intensos debates e com a participação de dezenas de delegados (as) eleitos (as) democraticamente nos suas comunidades e participando efetivamente da construção de um Plano Diretor realmente viável e democrático para o município de Araranguá, no final da última semana, 14/12, uma notícia  bombástica pegou a todos (as) de surpresa, inclusive o próprio grupo Gestor que coordena os trabalhos. A informação foi de que um documento com aproximadamente 40 emendas, 25 delas relativas ao meio ambiente, estará para ser protocolado na Prefeitura, possivelmente até o dia 17 de dezembro, e que deverá ser apresentado em SESSÃO EXTRAORDINÁRIA  da  Câmara de Vereadores no próximo dia 18/12/12, quarta feira, às 14 horas.
O que é mais grave em relação às emendas é de que os responsáveis pela sua elaboração e protocolamento não respeitaram os prazos regimentais previstos, sem contar é claro que muitos dos artigos ali contidos foram suprimidos ou vetados pelos (as) próprios (as) delegados (as) em reuniões ordinárias ocorridas anteriormente. Não podemos permitir comportamentos autoritários de indivíduos que vêm assumindo uma postura de testa de ferro de   grupos de interesses e que apostam na passividade e  ignorância da população araranguaense para fazer valer tudo aquilo que lhes interessam.
Acreditamos que o poder legislativo araranguaense jamais se deixará  envolver-se por tamanha manobra política, sem precedentes na história de Araranguá,   pois se assim ocorrer, terão que prestar esclarecimento a sociedade, justificando suas posições ao ato praticado.
 Nesses três últimos dias, procurou-se de todas as formas convencer os interessados pela sessão extraordinária da câmara para rever tal postura e transferir para próxima gestão as discussões e apreciações do documento do plano diretor em decorrência da enormidade de questões ainda pendentes e que necessitam ser analisas. Sem contar que temas como Uso e Ocupação do Solo e Mobilidade Urbana ainda não foram discutidos pelos delegados e considerados um dos mais importantes do processo.
Diante da resposta do não cancelamento da sessão da câmara para o dia 18 e acreditando na imobilidade da sociedade em ocupar os espaços da mesma para condenar tamanho autoritarismo, estamos convocando a todos (as), cidadãos e cidadãs araranguaenses que ainda acreditam na lisura e transparência do legislativo e dos demais poderes constituídos, que estejam presente amanhã, quarta feira, 14 horas, a pressionar os legisladores  para que não cometam tamanha irresponsabilidade e desrespeito tanto a população como também aos princípios da República e da Democracia.  
Prof. Jairo Cezar      

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