quarta-feira, 20 de junho de 2018



O ESTILO MODERNISTA DE ADMINISTRAR DA IMPERATRIZ CATARINA II - DA RÚSSIA

Imperatriz Catarina II - da Rússia 

Faltava agora escolher uma noiva para PEDRO, sendo SOFIA (CATARINA) a pessoa indicada. Após o casamento, Sofia foi convertida a Igreja Ortodoxa Russa mudando seu nome para EKATARINA ou CATARINA. Sua relação afetiva com Pedro jamais correspondeu às expectativas do povo. Catarina liderou um movimento conspiratório para assassiná-lo. Sua ascensão ao poder lhe deu autonomia de promover reformas estruturais estimulando a agricultura e o fortalecendo o exército. No entanto algumas posições tomadas como o estreitamento das relações diplomáticas com a PRÚSSIA, governada por FREDERICO III, gerou insatisfação dos nobres russos. Como forma de abrandar os ânimos exaltados na nobreza, decidiu promulgar leis que interessou a classe rica dentre elas a isenção de impostos e a ampliação de seus poderes políticos.
Catarina se qualificou como uma administradora extremamente influenciada pelos princípios ILUMINISTAS europeus, fato que muitas das suas decisões políticas como a redução das penas de tortura, o fim da pena de morte, a estatização de propriedades eclesiásticas e a liberdade de culto, foram interpretadas como atos de natureza iluminista. Sua aproximação com a França era de tal modo imenso que mantinha vínculos trocando correspondências com os filósofos DIDEROT e VOLTAIRE. Foi no reinado de Catarina que ocorreu a construção da universidade de moscou, finalizada em 1783. A fama de Catarina, a grande, tornou-se conhecida nos quatro cantos do planeta vista como uma mulher poderosíssima, que amava as artes, além é claro, se dando ao luxo de viver os prazeres da vida, constituindo várias relações intra e extraconjugais.
Quem gosta de apreciar arte visitando museus e outros espaços culturais em viagens pelo mundo, o Museu Hermitage, em são Petersburgo, admitem os críticos e conhecedores do mundo da arte, é, sem dúvida, considerado um dos mais impressionantes. Como não tenho conhecimento de outros museus famosos para poder compará-los ao de São Petersburgo, minha percepção quando adentrei no seu interior, foi de estar envolto de algo inimaginável, que somente pessoas de extraordinário bom gosto e fortuna, poderiam pensar em edificá-lo.
Também não seria possível em tão pouco tempo, conhecer com detalhes todos os cômodos e a vasta coleção de esculturas, peças históricas raras como múmias egípcias, objetos de decoração e pinturas de artistas holandeses, neoclássicos franceses, impressionistas e pós-impressionistas, modernistas alemães, etc.  Nesse seguimento, foi possível conhecer de perto obras de pintores importantes como de hambrand.  Já na escultura, há uma sala exclusiva para acomodar coleções de esculturas de impecável beleza estética. Dentre as que reuniam maior público de apreciadores estava a do famoso pintor e escultor italiano, Michelangelo
O primeiro núcleo da coleção do Hermitage ocorreu na época de Catarina II em 1764  quando foram reunidos no seu interior 225 pinturas flamengas e alemãs. No entanto, em 1837 o Hermitage sofreu um terrível incêndio que quase consumiu por completo as edificações e o valioso acervo de pinturas e demais obras de artes. É importante ressaltar que o atual Hermitage, que também foi residência de inverno da família imperial Russa, teve sua edificação concluída em 1730.  Entretanto, no reinado da imperatriz Elizabeth Petrovna, (1741-1762) o antigo prédio foi remodelado, cuja conclusão ocorreu na gestão da imperatriz Catarina II, entre os anos de 1754 a 1762. O ano de 1762 foi quando Catarina II foi coroada Imperatriz da Rússia.  Foram remanejados cerca de 4 mil trabalhadores na construção da obra, de estilo barroco.
Durante a II Guerra Mundial, temendo que as forças alemãs pudessem tomar a cidade e o palácio, dois três foram recrutados para transportar as peças do museu para abrigos seguros nos montes Urais. No terceiro comboio a cidade foi sitiada, cujas peças que sobraram tiveram que ser depositadas no porão da residência. Além das peças guardadas no térreo, mais de 12 mil pessoas se refugiaram entre os vários cômodos da construção durante a invasão alemã da qual manteve cercada a população de Lenigrado, atual São Petersburgo. Com o fim da guerra, parte do museu atingindo por bombas incendiárias foi restaurada. Na inauguração em 1844 uma exposição simbólica de obras de artes foi realizada. Em 1945, trens retornaram dos montes Urais com toda coleção que havia sido evacuada antes do cerco de Lenigrado.     
     
Foto - Jairo



Foto - Jairo

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Foto Jairo

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Foro - Jairo



              O que se sabe também é que Catarina sempre se manteve fiel aos seus amantes, mesmo depois do rompimento. Vários foram os seus cortesãos presenteados com títulos de nobreza, terras e até um extraordinário número de servos ou escravos. Sabe-se também da sua relação amorosa com um embaixador polonês em São Petersburgo, que a mesma ajudou no financeiramente no processo que lhe garantiu o trono.
O que Catarina não imaginava era que o próprio monarca polonês mais tarde viesse enfrentá-la disputando territórios. Sua reação foi forçá-lo a abdicar o trono, ação que obteve sucesso. No reinado de Catarina, o território russo se expandiu territorialmente. Por outro lado, seu modo de governar ou promover reformas estruturais não agradavam setores da aristocracia, pelo fato das medidas serem consideradas um tanto quanto progressistas. Sua paixão pela arte fez com que promovesse melhorias no sistema de ensino do país.
Com a morte de CATARINA, o trono foi ocupado pelo seu filho PAULO, cuja educação foi entregue a responsabilidade de sua avó paterna ISABEL. Foi um reinado curto, que durou apenas quatro anos, que teve um desfecho semelhante ao pai de ISABEL, PEDRO (O GRANDE), que foi assassinado possivelmente a mando de Catarina, sua esposa. Diferente do modo como sua mãe reinou por mais de três décadas, no trono, “PAULO” instituiu algumas medidas interpretadas como ousadas por serem progressistas resultando em reações violentas da nobreza que sempre tiveram privilégios no reinado de Catarina.
Prof. Jairo Cezar

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