O ESTILO MODERNISTA DE ADMINISTRAR DA IMPERATRIZ CATARINA II - DA RÚSSIA
Imperatriz Catarina II - da Rússia
Faltava agora escolher uma noiva para PEDRO, sendo SOFIA (CATARINA)
a pessoa indicada. Após o casamento, Sofia foi convertida a Igreja Ortodoxa
Russa mudando seu nome para EKATARINA ou CATARINA. Sua relação afetiva com
Pedro jamais correspondeu às expectativas do povo. Catarina liderou um
movimento conspiratório para assassiná-lo. Sua ascensão ao poder lhe deu autonomia
de promover reformas estruturais estimulando a agricultura e o fortalecendo o
exército. No entanto algumas posições tomadas como o estreitamento das relações
diplomáticas com a PRÚSSIA, governada por FREDERICO III, gerou insatisfação dos
nobres russos. Como forma de abrandar os ânimos exaltados na nobreza, decidiu
promulgar leis que interessou a classe rica dentre elas a isenção de impostos e
a ampliação de seus poderes políticos.
Catarina se qualificou como uma administradora extremamente
influenciada pelos princípios ILUMINISTAS europeus, fato que muitas das suas
decisões políticas como a redução das penas de tortura, o fim da pena de morte,
a estatização de propriedades eclesiásticas e a liberdade de culto, foram
interpretadas como atos de natureza iluminista. Sua aproximação com a França
era de tal modo imenso que mantinha vínculos trocando correspondências com os
filósofos DIDEROT e VOLTAIRE. Foi no reinado de Catarina que ocorreu a
construção da universidade de moscou, finalizada em 1783. A fama de Catarina, a
grande, tornou-se conhecida nos quatro cantos do planeta vista como uma mulher
poderosíssima, que amava as artes, além é claro, se dando ao luxo de viver os
prazeres da vida, constituindo várias relações intra e extraconjugais.
Quem gosta de apreciar arte visitando museus e outros espaços
culturais em viagens pelo mundo, o Museu Hermitage, em são Petersburgo, admitem
os críticos e conhecedores do mundo da arte, é, sem dúvida, considerado um dos
mais impressionantes. Como não tenho conhecimento de outros museus famosos para
poder compará-los ao de São Petersburgo, minha percepção quando adentrei no seu
interior, foi de estar envolto de algo inimaginável, que somente pessoas de
extraordinário bom gosto e fortuna, poderiam pensar em edificá-lo.
Também não seria possível em tão pouco tempo, conhecer com detalhes
todos os cômodos e a vasta coleção de esculturas, peças históricas raras como múmias
egípcias, objetos de decoração e pinturas de artistas holandeses, neoclássicos
franceses, impressionistas e pós-impressionistas, modernistas alemães, etc. Nesse seguimento, foi possível conhecer de
perto obras de pintores importantes como de hambrand. Já na escultura, há uma sala exclusiva para
acomodar coleções de esculturas de impecável beleza estética. Dentre as que
reuniam maior público de apreciadores estava a do famoso pintor e escultor
italiano, Michelangelo
O primeiro núcleo da coleção do Hermitage ocorreu na época de Catarina
II em 1764 quando foram reunidos no seu
interior 225 pinturas flamengas e alemãs. No entanto, em 1837 o Hermitage
sofreu um terrível incêndio que quase consumiu por completo as edificações e o valioso
acervo de pinturas e demais obras de artes. É importante ressaltar que o atual
Hermitage, que também foi residência de inverno da família imperial Russa, teve
sua edificação concluída em 1730. Entretanto,
no reinado da imperatriz Elizabeth Petrovna, (1741-1762) o antigo prédio foi
remodelado, cuja conclusão ocorreu na gestão da imperatriz Catarina II, entre
os anos de 1754 a 1762. O ano de 1762 foi quando Catarina II foi coroada
Imperatriz da Rússia. Foram remanejados
cerca de 4 mil trabalhadores na construção da obra, de estilo barroco.
Durante a II Guerra Mundial, temendo que as forças alemãs pudessem
tomar a cidade e o palácio, dois três foram recrutados para transportar as
peças do museu para abrigos seguros nos montes Urais. No terceiro comboio a
cidade foi sitiada, cujas peças que sobraram tiveram que ser depositadas no
porão da residência. Além das peças guardadas no térreo, mais de 12 mil pessoas
se refugiaram entre os vários cômodos da construção durante a invasão alemã da
qual manteve cercada a população de Lenigrado, atual São Petersburgo. Com o fim
da guerra, parte do museu atingindo por bombas incendiárias foi restaurada. Na inauguração
em 1844 uma exposição simbólica de obras de artes foi realizada. Em 1945, trens
retornaram dos montes Urais com toda coleção que havia sido evacuada antes do
cerco de Lenigrado.
Foto - Jairo
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Foto Jairo
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Foto - Jairo
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Foto - Jairo
Foto - Jairo
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Foro - Jairo
O que se sabe também é que Catarina sempre se manteve fiel aos seus amantes, mesmo depois do rompimento. Vários foram os seus cortesãos presenteados com títulos de nobreza, terras e até um extraordinário número de servos ou escravos. Sabe-se também da sua relação amorosa com um embaixador polonês em São Petersburgo, que a mesma ajudou no financeiramente no processo que lhe garantiu o trono.
O que Catarina não imaginava era que o próprio monarca polonês mais tarde viesse enfrentá-la disputando territórios. Sua reação foi forçá-lo a abdicar o trono, ação que obteve sucesso. No reinado de Catarina, o território russo se expandiu territorialmente. Por outro lado, seu modo de governar ou promover reformas estruturais não agradavam setores da aristocracia, pelo fato das medidas serem consideradas um tanto quanto progressistas. Sua paixão pela arte fez com que promovesse melhorias no sistema de ensino do país.
Com a morte de CATARINA, o trono foi ocupado pelo seu filho PAULO, cuja educação foi entregue a responsabilidade de sua avó paterna ISABEL. Foi um reinado curto, que durou apenas quatro anos, que teve um desfecho semelhante ao pai de ISABEL, PEDRO (O GRANDE), que foi assassinado possivelmente a mando de Catarina, sua esposa. Diferente do modo como sua mãe reinou por mais de três décadas, no trono, “PAULO” instituiu algumas medidas interpretadas como ousadas por serem progressistas resultando em reações violentas da nobreza que sempre tiveram privilégios no reinado de Catarina.
Prof. Jairo Cezar
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